Portus 87

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Como é bom sentir que uma equipa quase a cumprir 27 anos continua a surpreender e a realizar feitos inéditos na sua história! Que alegria sentimos quando fazemos estes balanços anuais por ainda haver novidades que nos enchem de orgulho para acrescentar às nossas páginas mais douradas.

A temporada 2013/14 teve vários destes momentos únicos para recordar, que entram para a eternidade do Portus87, daqueles que se revivem - agora e no futuro - com um grande sorriso nos lábios. Vamos por partes.

Conseguimos o nosso primeiro título oficial de sempre! A conquista do título de campeões da Liga de Futsal do Norte do INATEL. Um feito que é só por si muito significativo, mas que ganha ainda mais relevância depois de dois segundos lugares consecutivos nas duas primeiras participações. Matamos o borrego e em grande, com 17 vitórias, 2 empates e 1 derrota, terminando com mais 13 pontos do que o 2º classificado, e afastando pela primeira vez a forte equipa da APG/GNR do título (até hoje tinham ganho as três edições em que haviam participado...).

Fomos campeões com todo o mérito que os dados apontam, mas não será vaidade excessiva se dissermos que foi uma vitória ainda mais impressionante se considerarmos que tivemos apenas nove jogadores envolvidos na prova e que, embora não gostemos muito de falar nisso (mas é bom que fique para memória futura), apresentamos uma fantástica média de idades de 35.5 anos. E a verdade é que não faltam na prova equipas com muitos mais recursos humanos e bem mais jovens...

Ficou bem patente mais do que nunca uma atitude irreprensível ("mentalmente fortes", nas palavras do nosso Mister Orlando, esse motivador nato!), uma vontade férrea de ultrapassar todas as dificuldades, um espírito de união inegualável e muita organização! Foram as grandes armas para um triunfo saboroso como poucos, também porque adiado de anos anteriores.

Um sabor intenso a sucesso que resistiu ao afastamento da Final Four da Fase Final da Liga do Inatel, que decorreria na Maia, Capital Europeia do Desporto, no jogo de apuramento com os vencedores da Zona Centro, o Fernão Joanes. Foi um daqueles jogos que custam muito a esquecer porque tivemos o pássaro na mão (por duas vezes!) e deixámo-lo fugir. Acima de tudo faltaram pernas para segurar a vantagem de 3-1 no tempo regulamentar (e que tanto trabalho dera conseguir, numa demonstração de inteligência e organização perante uma equipa muito forte e rotinada) e depois no desempate por penaltis a sorte foi madrasta, apesar de termos liderado novamente o marcador quase até ao fim.

Mas mais impressionante do que o dramatismo do jogo e do afastamento da Final Four foi a forma exemplar - diria mesmo quase improvável - com que soubemos lidar com este "céu que nos caiu em cima". Umas horinhas para fazer o luto, e depois o espírito Portus tomou os comandos, sem lugar a nenhum tipo de recriminações, ressentimentos ou "fantasmas". E poucos dias depois estávamos a aplicar chapa 8 aos nossos principais adversários da Liga Norte, a APG/GNR (ainda que tenham acabado na terceira posição final, ultrpassados pela única equipa que nos derrotou em toda a competição - a UNICER).

Talvez resultado desta concentração fortíssima na Liga do Inatel esta não tenha sido a nossa melhor temporada a nível de amigáveis - um departamento que sempre foi de enorme importância para nós. Por vezes tornou-se necessário relaxar um pouco entre as "batalhas" da Liga. Além de que o número reduzido de jogadores - ainda mais com o Nuno Mota a viver em Vila Real - também passou a sua factura. Se acrescentarmos a isto a realização de vários jogos com fortes equipas federadas de futsal e diversos encontros de futebol de sete - que cada vez mais é um campo complicado para nós -, temos um cenário menos conseguido do que o habitual no registo final de resultados.

Ainda assim com uma larga margem positiva e com algumas partidas memoráveis, como a fantástica vitória (2-0) sobre o Barranha, que nos goleara três dias antes, o duplo triunfo com o Bayern Monchique ou a goleada (5-0) imposta ao Passabola FC no seu jogo de apresentação formal aos sócios, em Grijó - poucos dias depois de assegurarmos o título do Inatel -, onde vivemos uma excelente noite de convívio, a fazer lembrar o espírito de outra ocasiões passadas um pouco por todo o país e de que já tínhamos saudades: muita gente nas bancadas, arbitragem oficial, sandes e sumos à nossa espera no balneário, bolo e espumente na bancada no final.

Fechamos a temporada com um total de 70 jogos efectuados (o melhor registo desde a memorável temporada 2008/09), que corresponderam a 47 vitórias, 6 empates e 17 derrotas. Assim ficou assegurada essa fantástica média de cerca de 2/3 de vitórias nos encontros disputados que marca a nossa história. Concretizamos 390 golos (a terceira melhor marca de sempre - apenas batida em 2010/11 e 2011/12) e 255 sofridos. Se tal fosse possível, o resultado médio seria de 5.6-3.6, ou 6-4 se arredondarmos. Ou seja, muitos golos marcados mas também bastantes sofridos... O que aponta claramente para uma equipa cada vez mais de tracção à frente, marcadamente ofensiva.

Nota ainda para o facto de ter diminuído o número de torneios realizados. Longas maratonas de jogos num dia apenas já não são tão apelativas, além de que tivemos outros interesses futebolísticos relacionados com o Portus, que abordaremos já a seguir... Desta forma limitamo-nos a fazer regressar o tradicional torneio de Natal (no ano em que cumpria o seu 10º aniversário!!!), com a presença das duas habituais equipas de Lisboa (Piões e FLX) a que se juntou o Gaiathynaikos. Cumpriu-se ainda outra tradição: a nossa vitória final - a 7ª em 9 edições, com três vitórias em três jogos, mas com uma reviravolta "à antiga" na derradeira partida (de 0-2 para 4-2), contra o Piões, que nos assegurou o sucesso final.

Não sendo esta uma época que fique na memória pelos torneios, pelos resultados obtidos em jogos amigáveis ou por deslocações significativas (uma área que está a pedir novo incremento, embora haja dificuldades - externas, por assim dizer - que todos sentimos e compreendemos), para isso também contribuiu aquela que é cada vez mais uma dimensão incontornável do Portus87, o MiniPortus!

Esta temporada 2013/14 foi marcada pela solidificação da inflexão no projecto, assumindo-se definitivamente, na sua 4ª época de vida, o MiniPortus como "equipa" - e nesse sentido como prolongamento do Portus87, em diferentes escalões - em detrimento da "escola de futebol". E essa tendência - propositada - acabou por ser carimbada com a participação na primeira competição em formato de Liga para os nossos miúdos. Os 18 elementos do MiniPortus nesta temporada foram divididos em dois escalões - sub9 e sub11 - que participaram nas duas provas da Liga Foot23 para os respectivos escalões.

Entre treinos e jornadas da Liga (16 em cada campeonato) se passaram quase todos os sábados de manhã da temporada, num percurso fantástico dos MiniPortus87, capazes de se divertirem e ao mesmo tempo absorverem o espírito da equipa de uma forma impressionante, tendo em conta as suas tenras idades. De tal forma assim foi que conseguiram resultados espectulares na sua estreia nestas andanças, perante equipas muito mais organizadas e com outros recursos. Os sub9 sagraram-se inclusive campeões, numa demonstração entusiasmante de competitividade, liderando a sua prova desde o ínicio até ao fim, apesar da enorme concorrência (por exemplo, a Academia do Sporting de Gaia ou as duas equipas Maia Lidador). E a vitória final acabou por ser alcançada com laivos de enorme dramatismo, com uma incrível "remontada" na Maia na última jornada. Uma entre várias, bem ao estilo Portus87.

Igualmente extradordinário foi o percurso dos sub11, que foram vice-campeões, mesmo defrontando equipas com outras condições e até "outro" tipo de jogadores numa prova supostamente exclusiva para jogadores não-federados...

Como habitualmente, a época dos Minis terminou com mais uma animada participação no Torneio McDonald, na Foz, envergando novamente as cores da "Holanda". Uma prova em que somos totalistas e que constitui sempre um ponto alto da "brincadeira" muito séria em que se vai transformando o MiniPortus, na senda aliás da mentalidade Portus87 que muito prezamos e adoramos ver transmitida e plenamente assumida pelos miúdos.

Para que se compreenda o envolvimento nesta parte cada mais importante do universo Portus, o MiniPortus bateu o seu recorde de actividades desenvolvidas (entre jogos e treinos) nesta temporada com 75, contra por exemplo as 58 de 2012/13. E já vamos no total de 227 activades. É obra.

Tendo em conta tudo o que aqui descrevemos - e que é apenas uma breve síntese - é caso para dizer, agora com mais propriedade do que alguma vez aconteceu, que se o presente do Portus é mais brilhante do que nunca, o futuro do Portus87 promete muito. A qualidade, desportiva e humana, a par do espírito único de um grupo cada vez mais alargado, assim anuncia e garante.

Viva o PORTUS87 e que venha mais uma temporada de divertimento e sucesso!

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